Resumo da apresentação:
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Doutrinária 29 de outubro de 2012
Resumo da apresentação:
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Na doutrinária do dia 08 de outubro o palestrante José Ferraz iniciou relembrando o nascimento do nosso codificador doutrinário Hyppolyte Leon Denizard Rivail (Allan Kardec), nasceu em 3 de outubro de 1804, em Lion, França. Ele era filho de um juiz, Jean Baptiste-Antoine Rivail, e sua mãe chamava-se Jeanne Louise Duhamel. Lembrando também da importância do funcionamento das casas espíritas o nosso significado na Terra e com a pergunta primária do livro dos Espíritos "O que é Deus?"
Acompanhem um pequeno resumo em áudio:
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Doutrinária 01 de outubro de 2012
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Patrick, (membro do centro espírita Casa de Guará) |
Doutrinária do primeiro dia de outubro com o palestrante Patrick abordando o tema: Caridade para com os criminosos, retirado do capítulo XI "Amar o próximo como a si mesmo" do evangelho segundo o espiritismo.
AMAR O PRÓXIMO COMO
A SI MESMO
Disse
eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto,
ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os
instintos.
A fim
de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos
sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes
latentes da matéria.
Os
instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso,
como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que,
emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos
instintos. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza
futura depende do labor atual, que vos granjeará muito mais do que bens
terrenos: a elevação gloriosa. E então que, compreendendo a lei de amor que
liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das
alegrias celestes. - Lázaro. (Paris, 1862.)
9. O
amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo
do coração, a centelha desse fogo sagrado. E fato, que já haveis podido
comprovar muitas vezes, este: o homem, por mais abjeto, vil e criminoso que
seja, vota a um ente ou a um objeto qualquer viva e ardente afeição, à prova de
tudo quanto tendesse a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções.
A um
ente ou um objeto qualquer, disse eu, porque há entre vós indivíduos que, com o
coração a transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento com animais,
plantas e, até, com coisas materiais: espécies de misantropos que, a se
queixarem da Humanidade em geral e a resistirem ao pendor natural de suas
almas, que buscam em torno de si a afeição e a simpatia, rebaixam a lei de amor
à condição de instinto. Entretanto, por mais que façam, não logram sufocar o
gérmen vivaz que Deus lhes depositou nos corações ao criá-los. Esse gérmen se
desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido
amiúde pelo egoísmo, torna-se a fonte das santas e doces virtudes que geram as
afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado
e árido da existência humana. Há pessoas a quem repugna a reencarnação, com a
idéia de que outros venham a partilhar das afetuosas simpatias de que são
ciosas. Pobres irmãos! o vosso afeto vos torna egoístas; o vosso amor se
restringe a um círculo íntimo de parentes e de amigos, sendo-vos indiferentes
os demais. Pois bem! para praticardes a lei de amor, tal como Deus o entende,
preciso se faz chegueis passo a passo a amar a todos os vossos irmãos
indistintamente. A tarefa é longa e difícil, mas cumprir-se-á: Deus o quer e a
lei de amor constitui o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova
doutrina, porque é ela que um dia matará o egoísmo, qualquer que seja a forma
sob que se apresente, dado que, além do egoísmo pessoal, há também o egoísmo de
família, de casta, de nacionalidade. Disse Jesus: "Amai o vosso próximo
como a vós mesmos." Ora, qual o limite com relação ao próximo? Será a
família, a seita, a nação? Não; é a Humanidade inteira. Nos mundos superiores,
o amor recíproco é que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os
habitam, e o vosso planeta, destinado a realizar em breve sensível progresso,
verá seus habitantes, em virtude da transformação social por que passará, a
praticar essa lei sublime, reflexo da Divindade.
Os
efeitos da lei de amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade
durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos se reformarão,
quando observarem os benefícios resultantes da prática deste preceito: Não
façais aos outros o que não quiserdes que vos façam: fazei-lhes, ao contrário,
todo o bem que vos esteja ao alcance fazer-lhes. Não acrediteis na esterilidade
e no endurecimento do coração humano; ao amor verdadeiro, ele, a seu mau grado,
cede. E um ímã a que não lhe é possível resistir. O contacto desse amor
vivifica e fecunda os germens que dele existem, em estado latente, nos vossos
corações. A Terra, orbe de provação e de exílio, será então purificada por esse
fogo sagrado e verá praticados na sua superfície a caridade, a humildade, a
paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes
todas filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João, o
Evangelista. Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice o obrigaram a
suspender o curso de suas prédicas, limitava-se a repetir estas suavíssimas
palavras: Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros." Amados irmãos, aproveitai
dessas lições; é difícil o praticá-las, porém, a alma colhe delas imenso bem.
Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: "Amai-vos" e vereis a
Terra em breve transformada num Paraíso onde as almas dos justos virão
repousar. - Fénelon. (Bordéus, 1861.)
10.
Meus caros condiscípulos, os Espíritos aqui presentes vos dizem, por meu
intermédio: "Amai muito, a fim de serdes amados." E tão justo esse
pensamento, que nele encontrareis tudo o que consola e abranda as penas de cada
dia; ou melhor: pondo em prática esse sábio conselho, elevar-vos-eis de tal
modo acima da matéria que vos espiritualizareis antes de deixardes o invólucro
terrestre. Havendo os estudos espíritas desenvolvido em vós a compreensão do
futuro, uma certeza tendes: a de caminhardes para Deus, vendo realizadas todas
as promessas que correspondem às aspirações de vossa alma, Por isso, deveis
elevar- vos bem alto para julgardes sem as constrições da matéria, e não
condenardes o vosso próximo sem terdes dirigido a Deus o pensamento. Amar, no
sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer
aos outros o que queira que estes lhe façam; é procurar em torno de si o
sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las;
é considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a
encontrareis, dentro de certo período, em mundos mais adiantados; e os
Espíritos que a compõem são, como vós, filhos de Deus, destinados a se elevarem
ao infinito. Assim, não podeis recusar aos vossos irmãos o que Deus
liberalmente vos outorgou, porquanto, de vosso lado, muito vos alegraria que
vossos irmãos vos dessem aquilo de que necessitais. Para todos os sofrimentos,
tende, pois, sempre uma palavra de esperança e de conforto, a fim de que sejais
inteiramente amor e justiça.
Crede
que esta sábia exortação: "Amai bastante, para serdes amados", abrirá
caminho; revolucionária, ela segue sua rota, que é determinada, invariável.
Mas, já ganhastes muito, vós que me ouvis, pois que já sois infinitamente melhores
do que éreis há cem anos.
Mudastes
tanto, em proveito vosso, que aceitais de boa mente, sobre a liberdade e a
fraternidade, uma imensidade de idéias novas, que outrora rejeitaríeis. Ora,
daqui a cem anos, sem dúvida aceitareis com a mesma facilidade as que ainda vos
não puderam entrar no cérebro.
Hoje,
quando o movimento espírita há dado tão grande passo, vede com que rapidez as
idéias de justiça e de renovação, constantes nos ditados espíritas, são aceitas
pela parte mediana do mundo inteligente. E que essas idéias correspondem a tudo
o que há de divino em vós. E que estais preparados por uma sementeira fecunda:
a do século passado, que implantou no seio da sociedade terrena as grandes
idéias de progresso. E, como tudo se encadeia sob a direção do Altíssimo, todas
as lições recebidas e aceitas virão a encerrar-se na permuta universal do amor
ao próximo. Por aí, os Espíritos encarnados, melhor apreciando e sentindo, se
estenderão as mãos, de todos os confins do vosso planeta. Uns e outros
reunir-se-ão, para se entenderem e amarem, para destruírem todas as injustiças,
todas as causas de desinteligências entre os povos. Grande conceito de
renovação pelo Espiritismo, tão bem exposto em O Livro dos
Espíritos;
tu produzirás o portentoso milagre do século vindouro, o da harmonização de
todos os interesses materiais e espirituais dos homens, pela aplicação deste
preceito bem compreendido: "Amai bastante, para serdes amados."
Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris. (1863.)
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